terça-feira, 22 de dezembro de 2009

NARRATIVAS VISUAIS



ANGÉLICA

NARRATIVAS VISUAIS PÚBLICO E PRIVADO



ROSELAINE

NARRATIVAS VISUAIS



CARINA PLEIN

O LEO CLUBE SÃO PEDRO DO SUL COMO MNHA NARRATIVA DE SER PROFESSORA



Mariana Binato de Souza

AMBITOS PEDAGÓGICOS TERESINHA SUELI FRANZ


"O que é que tem na sua cabeça?" Técnica Mista, 143x222cm -1995/96
Alfredo Nicolaiewsky


1º ÂMBITO: ÂMBITO PEDAGÓGICO
- REFLETIR SOBRE AS IMAGENS DA HISTÓRIA DA ARTE QUE FORAM APROPRIADAS PELO ARTISTA
- O PAPEL DA MULHER DENTRO DA SOCIEDADE ATUAL
- O PAPEL DA MULHER DENTRO DA HISTÓRIA E DA HISTÓRIA DA ARTE
- O USO DE TECIDOS POPULARES COMO O CHITÃO QUE REMETE AO USO EM ROUPAS E PEÇAS DE CAMA NO NORDESTE E QUE AQUI ESTÃO SENDO UTILIZADOS EM UMA OBRA DE ARTE
- TECER A RELAÇÃO DA OBRA COM O SEU TÍTULO

2º ÂMBITO: ÂMBITO HISTÓRICO/ANTROPOLÓGICO:
- QUE QUESTÕES HISTÓRICAS PODEMOS MENCIONAR A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE IMAGENS COMO A DE NEFERTITI QUE DENTRO DA HISTÓRIA FOI UMA RAINHA DO ANTIGO EGITO?
- QUAIS OS APONTAMENTOS ACERTA DA IMAGEN DE CARMEM MIRANDA MULHER QUE FOI PRECURSORA DO TROPICALISMO NO BRASIL?
- QUE TIPO DE UNIÃO HÁ ENTRE AS IMAGENS DE CARMEM MIRANDA E NEFERTITI? QUAIS OS APONTAMENTOS SEMELEHANTES E DISTISTOS SOBRE SEU PAPEL DENTRO DA ARTE?
-A FIGURA DA MÁQUINA DE COSTURA REPRESENTA A MULHER DENTRO DA SOCIEDADE COMO RESPONSÁVEL PELOS AFAZERES DO LAR, A NOSSA SOCIEDADE AINDA PREZA POR ESTES PADRÕES?

3º ÂMBITO: ÂMBITO ESTÉTICO ARTÍSTICO:
- QUAIS OS MATERIAIS EMPREGADOS PARA A REALIZAÇÃO DESTA OBRA?
- QUAIS AS LINGUAGENS UTILIZADAS PELO ARTISTA?
- DE QUE FORMA O TÍTULO SE INTEGRA A OBRA?

4º ÂMBITO: ÂMBITO BIOGRÁFICO
- O QUE A FIGURA FEMININA REPRESENTA DENTRO DA VIDA DE CADA UM?
- O TÍTULO DA OBRA FAZ PARTE DOS MEUS PRÓPRIOS QUESTIONAMENTOS DE VIDA?
5º ÂMBITO: ÂMBITO CRÍTICO SOCIAL:
- A RELAÇÃO DA OBRA COM O SEU TÍTULO MENCIONA OS QUESTIONAMENTOS DA SOCIEDADE ATUAL?
- A UTILIZAÇÃO DE PERSONAGENS RECONHECIDOS DA HISTÓRIA TEM QUE OBJETIVO NA OBRA?


Mariana Binato de Souza

o que é uma narrativa?

O que as narrativas tem a ver com ser professor e com a educação das artes visuais?

Narrar fatos, acontecimentos, experiências faz parte do nosso cotidiano porém algumas vezes não analisamos que estas narrativas de alguma maneira podem influenciar a vida e o pensamento de outras pessoas que da mesma forma que nós, tecem outras narrativas a partir do que foi contado.
O papel do professor e ainda principalmente do professor de Artes Visuais é explanar narrativas a fim de que o conteúdo em sala de aula torne-se mais prazeroso, instigando o saber e o aprender do aluno, que a partir das narrativas propostas pelo professor terá sua propria interpretação acerca do que foi explicado somando com o que foi experienciado em sala de aula responbdendo as problematizações propostas pelo professor. A "qualidade" desta experiência e desta vivência esta diretamente ligada às narrativas do professor em sala de aula que além de professor tem o papel de ser o ator principal do palco que é a sala de aula...
Mariana Binato de Souza

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Narrativa Visual...

Narrativa visual composta de montagens de fotos e signos, representando o dizer e o pensar visual do eu/professor.


01 - No dia a dia, as escadas em que passamos, degraus como símbolos de partida e mutação, nos preparamos para um avanço no domínio material ou espiritual, para passagens para diversas realidades, em que necessitamos de relicários, signos que nos dão esperança, sorte nos projetos, e força para recomeçar a cada partida e novo desafio. Nunca haverá um fim, mas sempre um novo momento a espera de acontecer.



02 - Somos produtos da junção de nossas experiência pessoas, de todos os relacionamentos, leituras, viagens, credos e modos de pensar e agir. Somos regidos por forças e impulsos, hormônios em conjunturas nem sempre explicadas. Procuramos, e em vezes nem sabemos o que exatamente. Queremos alguém, queremos de tudo, e nada levaremos.



03 - Em nossas vidas encontramos campos férteis em que muita coisa pode ser cultivada, muitos projetos programados, “beijaremos muitos sapos”, pois nem tudo dará certo. Seremos ouvintes, platéia, seremos atores principais ou coadjuvantes, disseminadores, sermos únicos em um mundo de muitos mundos, muitas realidades e infinitas possibilidades.



04 - Precisamos observar por onde andarmos, vamos nos deparar em diversos caminhos e círculos de possibilidades, algumas difíceis, outras nem tanto, onde não há começo, nem fim, somente vontades de preservar momentos, plantar a paz e a união, possíveis através da informação, na consciência e no saber. Tudo o que é feito e transmitido, terá o seu retorno.



05 - Poderemos subir ou descer, circular lentamente ou em disparada, nos ergueremos após cada queda, pois sempre haverá soluções e posteriormente novas problematizações, novos nascimentos. Nossas perdas serão encontros, nossas saídas serão novas chegadas e assim seguiremos com a justiça e a cultura ao nosso lado, como fontes de nunca sessam.



06 - Podemos nos sentir presos, enclausurados ou libertos, em barreiras visíveis, materiais ou imaginárias, pensamos muito em dinheiro, mais do que precisaríamos. Há coisas que nos prendem, nos largam, sempre há saídas e modos de desapego.





CONCLUINDO


Um professor é a junção de tudo, um amontoado de informações e experiências, pronto a agir, a problematizar e transparecer conhecimentos, em que repartimos o aprendido com um novo aprendizado, o diário, em que a cada nova experiência aplicada, trará novas problemáticas a serem atingidas, tudo funciona em sistema de troca e todos somos beneficiados. Como uma flor de lótus, o professor deve ter a força para a cada momento, se preparar para uma nova ressurreição, em novas formulações de conhecimento e pensamento, e constantes reinvenções.
Jean Oliver Linck




domingo, 20 de dezembro de 2009

Narrativa

Todos nós construímos narrativas ao longo de nossa vida, o professor é peça importante nesse assunto, a partir de suas narrativas e problematizações, que o professor faz parte no processo de criação nossas vivencias, nossas próprias narrativas, e durante essa fase a troca de experiências ocorre mutuamente, fazendo com que o professor tenha uma noção do contexto em que o aluno esta inserido, facilitando assim uma maior fruição do conteúdo a ser estudado.

Carina Plein

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Âmbitos para Comprensão Crítica...

Menino Pescando - Beatriz Milhazes

Âmbito pedagógico:
Trabalhar sobre os símbolos presentes na obra
Trabalhar sobre a linguagem da pintura
Trabalhar com gênero Abstrata dentro da História da Arte
Trabalhar aspectos cromáticos empregados, questões populares e costumes.

Âmbito histórico/antropológico:
Essa obra apresenta aspectos culturais ligados ao tempo em que está inserida?
Quais os elementos representados são reconhecíveis?
O que os elementos representados podem significar?

Âmbito estético/artístico:
Existe relação entre as formas da imagem?
Como as formas estão dispostas na obra?
Que relação as cores têm, junto a perspectiva, nas formas da obra?

Âmbito biográfico:
Você se identifica com a temática usada pela artista?
Quais elementos da obra são encontrados no meu dia-a-dia?
O que você sente ao ver essa obra?

Âmbito crítico-social:
Nesta obra há a presença de círculos, mandalas e flores, no centro um círculo com flores brancas em volta, como em uma coroa de flores. Poderia estar representando um signo de morte?
O que mais estas flores e suas cores poderiam representar?


Jean Oliver Linck

Narrativa Visual: Francieli

NARRATIVA

A narrativa está diretamente ligada ao ser professor. Não apenas de Artes Visuais como de qualquer outra disciplina. O professor se torna um agente incitador de narrativas e serão elas que tornarão a aprendizagem mais próxima do aluno e mais assimilável. Além disso o professor passa a conhecer o contexto do aluno e entender melhor suas necessidades e aptidões.

Francieli Backes

ÂMBITOS PARA A COMPREENSÃO CRÍTICA DAS IMAGENS



Lawrence Alma Tadema (1836-1912), um dos mais proeminentes pintores do Neoclassicismo Europeu, pintava suas obras inspirado na Antiguidade, no Classicismo Greco-Romano.

• Âmbito Histórico/Antropológico
O que essa imagem traz de informações históricas? Que período ela retrata e o que você sabe a respeito da cena que está sendo representada?
• Âmbito Estético/Artístico
O que você sente ao observar essa obra? Ela lhe agrada visualmente? Há algo que lhe incomoda? Qual é o contexto estético dentro do qual ela foi produzida?
• Âmbito Biográfico
Fale sobre essa obra relacionando ela à sua vida e suas experiências vividas.
• Âmbito Crítico/Social
O que você tem a dizer sobre o contexto social dessa obra? Que tipo de sociedade é retratada? Como as pessoas agem?

Francieli Backes

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Os Cinco Âmbitos


- Âmbito Pedagógico:
Por essa imagem representar o cotidiano de um pedaço do Brasil, considero importante essa apresentação da mesma para refletirmos sobre a nossa realidade como brasileiros no meio de tanta informação que nos chega de fora, buscando assim uma maior inserção do aluno no cotidiano social do povo brasileiro.

- Âmbito Histórico / Antropológico:
Qual época é representada na imagem? Que tipo de homem é representado nessa imagem? que lugar esta representado nessa imagem?
-Âmbito Estético / Artístico:
Qual a época que foi produzida a obra? Que meios foram utilizados para representar essa obra? Os personagens da imagem foram representados de que forma? Quais foram as cores utilizadas?
- Âmbito Biográfico:
O que essa obra pode dizer de você? Essa obra tem alguma coisa em comum com a sua realidade? Essa imagem significa alguma coisa pra você? Existem diferenças do seu cotidiano para esses representados na imagem?

-Âmbito Critico - Social:
Que realidade social essa imagem representa? Qual a critica sobre essa realidade? Que contexto social as figuras da imagem estão inseridas?

Carina Plein

Os cinco Âmbitos e a obra " Os Retirantes", de Candido Portinari






Os cinco Âmbitos e a obra " Os Retirantes", de Candido Portinari
1. Âmbito pedagógico:A imagem transmite uma realidade do nordeste brasileiro, algo que muitas pessoas( e não somente lá) vivem, passam diariamente por situações iguais ou semelhantes. Situações estas que não parecem ser reais, talvez por não estar próximo dos nossos olhos, já que vivemos em um dos estados "mais ricos", do país, one a miséria tranparece mais sutilmente.Gostaria de trabalhar com os alunos estas questões sociais, reais, e muitas vezes, o "descaso" com tais fatos.




2. Âmbito histórico/ antropológico:O porquê destas tão variadas diferenças de classe social, o sistema em que vivemos, onde dá possibilidades e condições a poucos?Como se dão estas diferenças?



3. Âmbito estético/artístico:Qual a intenção de Portinari pintar uma tela assim?Por que uma pessoa colocaria esta obra em sua sala?É uma pintura muito bonita, cores frias, escuras, um cenário obscuro e até mesmo macabro. Tem uma estética interessanteTalvez o expectador se interesse por ela pelas cores, por chocar, assustar, ou então pelo que ela representa?



4. Âmbito biográfico:O que os alunos sentirão frente à obra?( uma relação às diferentes realidades sociais)Como a analisarão, se pensarem nela enquanto obra de arte e sua representação?Será que farão associação com as realidades que conhecem?



5. Âmbito crítico/social:percebo a obra bem ligada à questão social, onde talvez o artista quis com ela expressar a miséria, a fome, e o contexto é a seca nordesntina, êxodo rural e movimentos migratórios.De quê classes sociais são estas pessoas?O porquê delas migrarem?Quais os elementos que nos fazem perceber a pobreza?
Rose.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O Professor e a Narrativa



"Um professor funciona como um narrador, um, organizador, disseminador e um problematizador, agindo, sempre, em sistemas de trocas de conhecimentos e contínuas formações de narrativas, idéias, conceitos e formações de novas e possíveis pesquisas. Atuando como um meio de comunicativo entre a compreensão, a interpretação e a cultura, formando narrativas em formação circular de conhecimento, onde tudo é repartido, gerado e transmitido."




Jean Oliver Linck

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ÂMBITOS

ÂMBITO PEDAGÓGICO
  1. Podemos suscitar a partir desta imagem questões culturais de um determinado local.
  2. Trabalhar o contexto do Kitsch dentro da história da arte.
  3. Os elementos simbólicos presentes na imagem
  4. A família
  5. Gêneros
  6. O consumo de objetos populares,enfeites
1º ÂMBITO Histórico/antropológico
  1. A imagem apresenta questoes determinadas de uma época e de um lugar, quais são elas?
  2. Ela traz que tipos de elementos que lembram a cultura Soviética? Quais podemos identificar?
  3. O que esses elementos significam para vocês?
2º ÂMBITO Estético/artístico
  1. Existe uma relaçao entre a escrita com as imagens?
  2. Por sua vez, estas estão ressaltadas atraves das cores?
  3. Como você vê a imagem dessa figura humana? Ela está em que local da imagem? As cores usadas e elementos ressaltam essa imagem? Essa "mulher" está representada de maneira feminina?
3° ÂMBITO Biográfico
  1. Para vocês, o elemento da matryoshka que representa a questão familiar, de uma família hierárquica onde o papel maior está na figura da mãe, pode representar a sua família?
  2. Vocês estão diretamente ligados ao consumo de objetos KITSCH (que nao possuem um significado maior, só a reprodução igual de objetos sem muito valor)?
  3. Para vocês a mulher deve estar ligada ao feminino?Vocês como pessoas, se vêm de que maneira?
4° ÂMBITO Crítico/social
  1. A imagem apresenta uma garrafa de bebida, que está muitas vezes ligado a figura do homem e de algo ruim, mas será que ela é sempre prejudicial?E a mesma refere-se somente ao homem?
  2. Que ligação dessa garrafa de bebida tem com a mulher? Esta mulher pode ser vista como...?
Angelica Neuscharank

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O que as narrativas tem haver com o ser professor e com a educação das artes visuais?

As narrativas estão presentes em tudo. No que diz respeito ao professor, e o ensino das artes visuais, esta relacionando-os no sentido de , os conteúdos, que o professor levará para a sala de aula para que sejam discutidos, refletidos, por ele e seus alunos.
Quer dizer, levar os problemas, fazendo questionamentos, não ter uma aula pronta (decorada), tem sim um tema, apontamentos, mas deixar a aula fluir, e claro, não deixar que se fuja do tema, sempre que alguém estiver "escapando", trazer de volta ao assunto. fazer levantamentos e debater, deixar os alunos falarem livremente sem cortes, e se necessário, fazer correções, se algo estiver fora do proposto.
Rose.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Interelaçao entre os textos O que é ser artista hoje - Nicolas Bourriaud; e Arte da docência em Arte: Desafios contemporâneos - Luciana Loponte.

Os dois textos falam dessa importância de utilizar como arte educador, das informações diversas que nos são oferecidas, onde o artista de hoje usufrui de outros campos culturais e aproxima isso do seu trabalho particular. Com os professores contemporâneos também deve ser assim, buscar trazer átona a realidade de cada um para dentro da sala de aula, problematizar toda essa informação diversa, de acordo com a bagagem cultural de cada um.

Sempre Renovando



Escolhi essa imagem, por significar que podemos estar em constante estado de renovação, que não podemos estar estagnados no tempo, sem deixar que o anterior se perca. A matéria prima é a mesma mas esta sempre buscando se transformar em uma coisa nova. Assim que pretendo ser como professora futuramente, pretendo sempre estar em estado de transformação para um entendimento melhor sobre o que é ser um educador.
Carina Plein

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A narrativa, o ser professor e a educação das artes visuais!



Assim como a narrativa carrega um narrador e um contexto a ser narrado, o professor também assume um papel de narrador, o qual carrega a narrativa do contexto da sala de aula.
Este contexto é narrado através das reflexões diárias que expõem de certa maneira,a experiência das suas vivências dentro e fora da sala de aula. Expoõem também as práticas que configuram-se em idéias, conceitos,etc. A partir dessa narrativa o professor se possibilita a fazer uma auto-análise do seu cotidiano, das suas ações e destas melhorar, destas pesquisar e ir em busca de um aperfeiçoamento para a invenção de futuras problemáticas.

Angelica Neuscharank

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Minha Narrativa


Objeto: Flor com uma pétala costurada no miolo.

Busquei esta flor presa por uma pétala pois mostra as dúvidas que tenho em exercer a docência em arte, uma experiência a qual estou me permitindo conhecer e ser conquistada, minhas inseguranças a cerca dos meus pensamentos e opiniões estão arraigadas por uma certeza que tenho e que em alguns momentos deixo de ter.

A falta de estabilidade me faz pensar em muitas coisas e me trazem muitos questionamentos sobre o que eu até então tinha como verdade sobre mim, tenho me conhecido muito mais permitindo-me novas experiências e novos pensamentos através de diferentes reflexões.

Isso tudo me mostra um novo caminho que eu ainda estou conhecendo, dando um passo de cada vez com receio mas sempre buscando novas vivências.

mariana binato de souza

Bazar do desapego

BAZAR
Por Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha, encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos..

O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste, ter que vender tudo que se tem!

- Não é não, respondi. Já passei por isso, e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto, vendi tudo. E por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som; tudo o que compõe uma casa...

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.

Às vezes, o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante... Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar... Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo..

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

E lhes garanto: se só possuímos, realmente, na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o desapego já.


"Há quem passe pelo bosque e só veja a lenha para a fogueira." Tolstoi

Carrego comigo as minhas experiências estas não vem em malas, não pesam e nem ocupam espaços, elas são minhas, vieram junto com os anos que a vida me deu, chegaram junto com o meu amadurecimento, as minhas percepções, reflexões e principalmente as minhas decisões. Meus objetivos podem ser semelhantes aos seus mas as minhas experiências modelam-no de uma maneira particular aí esta a diferença...

Mariana Binato de Souza

Comparação entre os textos de Nicolas Bourriaud e Luciana Loponte

Através da comparação entre os textos da Luciana Loponte e Nicolas Bourriaud observo que ambos buscam evidenciar as diferentes maneiras que existem em ser Artista e ser Professor de Arte trazendo estes temas à tona através de questionamentos seguidos de respostas, assim ambos buscam inserir o professor e o artista em um mesmo meio trazendo a vida e a arte contemporânea lado a lado com o objetivo de que a docência em arte e a vida como artista tenham uma maior aproximação.
Luciana Loponte traz questionamentos a cerca da docência em Arte com o intuito da percepção através do auto conhecimento, trazendo perguntas para a reflexão sobre si e sobre como a minha docência em arte é percebida pelos meus alunos, estes questionamentos são mencionados através do escrever sobre si, desenhar sobre si colocando-se em cena para si mesmo, trazendo a vida e as imagens dos artistas para nos acontecerem.
Bourriaud explana sobre 4 tipos de artistas, Avião furtivo, Novo Intruso, Parasita e Diretor. Através dos questionamentos de Loponte, sobre fazer as imagens dos artistas nos acontecerem, buscamos através destas imagens e destes diferentes tipos de artistas trabalhar com os questionamentos de Bourriaud no papel da docência, o Docente Avião Furtivo mostrando situações críticas e apontando apra lugares afiados, o Docente Novo Intruso habitando novos campos culturais em busca da interdisciplinariedade, os Docentes Parasitas mostrando as diferentes possibilidades do que pode ser feito com o que nos é dado e o Docente Diretor, selecionando fatos, registrando diferentes ações sem o desejo de atuar em um só campo.
Loponte e Bourriaud encontram-se com um complemento que busca a docência interagindo com as Artes de diferentes maneiras, buscando em alguns momentos questionamentos semelhantes para respostas distintas mas que se interrelacionam.
Mariana Binato de Souza

UM OBJETO,UM OBJETIVO!!



O objeto o qual escolhi,um fantoche, refere-se ao papel legitimador do professor, aquele utiliza da comunicação, dos meios visuais e da expressividade para problematizar o ensino.

Traçando um paralelo entre o professor bitolado com um fantoche,enfoco a questão de ainda existirem professores assim,que agem como fantoches e agem de maneira sistematizada, ambos constroem um diálogo, o qual nesse caso, apenas um que se expressa,o professor que "passa" o conteúdo.

O professor deve saber que ele é apenas um dos caminhos para a construção do conhecimento, saber que deve haver sempre um diálogo e que o professor nao será o espetáculo principal da aula, mas o que encaminha à mesma a se tornar um palco tendo os alunos os principais atuantes.

Angelica Neuscharank

sábado, 10 de outubro de 2009

Objeto: Caleidoscópio


Vejo o Mundo de Diversas Formas
São ângulos invertidos
Alguns Reais, outros nem tanto;

São Diversas formas de Ver
Outras tantas de Agir
e mais tantas de Pensar;

Vejo o Mundo e vejo Pouco
São Detalhes, são Percepções
Invento Idéias, traço Metas
Encarno Personagens
E vivo somente Um
Um Amontoado de Coisas,
Vivências, Sensações, Caprichos, Desleixos;

Vejo o Mundo
O Meu Mundo
E este são Muitos.

Neste jogo de palavras, transmito um auto reflexão ao ser Professor que vejo neste Objeto, que nos mostra o mundo de outras formas e de efeitos diversos.

Jean Oliver Linck

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Francieli : BOLA DE GUDE



Quando criança, sempre pegava uma bola de gude e ficava olhando atenta para o reflexo que a luz dava nela. Quando aproximava o olho do pequeno ponto de luz, eu viajava. Parecia que eu estava vendo algo, porque minha imaginação fluía. Ninguém veria nada... mas como era criança, eu me dava o direito de fantasiar.

Mas por que esse objeto traduz a professora que quero ser?

Porque quero isso. Que meus alunos tenham a oportunidade de se expressarem, de criar livremente. E que eu possa ver em cada um deles o que eu via nas bolinhas de gude da minha infânca: um mundo diferente e surpreendente.

Francieli: Por que essa imagem representa a professora que quero ser?






Quando vi pela primeira vez a imagem dessa belíssima obra do período helenístico:
Vitória de Samotrácia, o que senti foi inexplicável. Fiquei encantada. O conhecimento dessa obra desencadeou em mim sensações que me acompanham ainda hoje. Uma motivação inexplicável. Foi nesse momento que me apaixonei por escultura, que realmente me envolvi com o curso de Artes Visuais como jamais tinha me envolvido.
Acredito que isso só aconteceu porque me identifiquei com essa obra. Ela trouxe a tona meus desejos, que até então eu não conhecia. Ainda hoje quando olho para essa imagem sinto: liberdade.
E é isso que quero levar para meus alunos: oportunidades de se identificarem, de encontrarem algo que gostem, de costruirem juntos em sala de aula conceitos, dividam suas experiências. Que eles possam partir do seu dia a dia para entenderem esse mundo maravilhoso que é a arte!!!

Considerações sobre os textos O que é ser um artista hoje – Nicolas Bourriaud; e Arte da Docência em Arte: Desafios Contemporâneos – Luciana Loponte


Francieli

O papel do artista contemporâneo permeia por diferentes espaços,ambientes e situações. Ele pode fazer sua arte das mais variadas e diversas formas. Mas ao passo que temos uma liberdade tão grande se torna, obviamente, mais fácil criar, e por outro lado, mais difícil filtrar o que realmente é necessário em um trabalho. Acredito que essa seja a maior dificuldade do artista contemporâneo: selecionar.
No caso do professor de artes, a situação é semelhante. À medida que o artista hoje tudo pode, o professor, assim como o artista, tem que ter essa capacidade de seleção.
Quem vai validar ou não a obra do artista são os curadores, pessoas muito distantes do povo. Já quem vai validar ou não a obra de arte de um professor (que é sua docência) são os próprios alunos, tendo uma aceitação ou não de suas propostas.
Educar é sem dúvida uma obra de arte, e essa é a maior obra da vida de um professor. Acredito que só alcança a realização o professor que além de ensinar, aprende com o aluno, em uma troca constante.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rose: A caneta ( trabalho de escolha de um objeto e relacioná-lo com o o nosso papél enquanto arte-educador



Escrever, é algo que além de registrar, faz com que nos desfrutemos uma liberdade de nos expressar de forma, como vou dizer, pra mim, é mais fácil escrever do que falar, muitas vezes, e assim, tem muitas pessoas que se expressam melhor escrevendo do que falando, e vice-versa.
Sempre gostei de escrever, por isso me identifiquei com a caneta. Apartir dela, usando-a juntamente com um pedaço de papél, podemos registrar pensamentos, idéias, e as mudanças que vão acontecendo. Assim, quando formos ler, perceberemos as "metamorfoses" ocorridas.
Quanto a minha posição relacionado a caneta e a profissão professor, pretendo usá-la como intrumento de auxílio para os registros, e as mudanças vívidas durante o processo.

Rose: Como pretendo ser enquanto professora

Metamorfose Ambulante(Raul Seixas)

Prefiro serEssa metamorfose ambulanteEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Eu quero dizerAgora, o oposto do que eu disse antesEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrelaAmanhã já se apagouSe hoje eu te odeioAmanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
É chato chegarA um objetivo num instanteEu quero viverNessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrelaAmanhã já se apagouSe hoje eu te odeioAmanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
Eu vou lhe dizerAquilo tudo que eu lhe disse antesEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo.




Escolhi esta música do Raul, por falar da metamorfose, que não devemos ter um pensamento "rígido", endurecido, devemos estar abertos às mudanças. (05/10/2009).

Rose: Professor hoje X Artista hoje

Textos: Arte da docência em Arte: Desafios contemporâneos, da autora luciana Loponte, e O que é um artista hoje?, do autor: Nicolas Baurriaud:
Inter- relação entre os dois textos:


Ambos os textos tratam da questão da inovação, da atualização, tanto o professor, quanto o artista. Eles não podem 'parar no tempo", precisam sempre buscar coisas novas, desafios, criar, inventar.
Não devem ficar presos ao passado,ao que já foi feito, devem sim, relacionar o presente com este passado, sempre, e apartir disto, desta inter-relação entre passado e presente, agir hoje.
( 05/10/2009).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Bourriaud x Loponte


O Arte-educador e o Artista

Na contemporaneidade têm-se a utilização de diferentes linguagens e materiais diversificados, trabalhando em torno de conceitos, utilizando a cultura visual e seus símbolos, comparando narrativas e diferentes representações, utilizando-se de trabalhos de interdisciplinaridade, em que há interação em outros campos culturais, sempre, contextualizando e problematizando o escolhido a ser mostrado.


"Ampliando os horizontes, para um processo de desconstrução no presente, provocando questionamentos de interpretações familiares, construindo outros em seu lugar".

Jean Oliver Linck

sábado, 3 de outubro de 2009

SER PROFESSOR...O PODER DE TRANSFORMAÇÃO!!!


Como pessoa sei que o poder de transformação não está apenas na mão de uma pessoa, bem como não acontece de um dia para outro.
Entender o papel de um professor, da sala de aula é muito mais do que saber que um necessita do outro neste processo e que ambos nao existem sem a presença do aluno.
Nesta constante surge ela, elemento de beleza natural, um tanto banal mas ao qual nao vivemos sem. Refiro-me a árvore e relaciono-a à tudo o que existe de positivo na profissão professor, tanto pela funcionalidade como pelo poder de transformação sobre a realidade!!
Aprendemos a vida toda o quanto a árvore é importante, e quanto ao professor?Qual a importância deste para a sociedade?Ele tem o seu papel de transformação reconhecido?

Quero ser um professor como uma árvore, que está em constante mudança, que apresenta várias ramificações e possibilidades aos alunos, que serve de peça fundamental para a vida das pessoas e principalmente que apresenta uma base firme, enraízada para partir com segurança na vontade de crescer e evoluir cada vez mais!!!

Angélica Neuscharank


Interelação dos textos da Luciana Loponte e Nicolas Bourriaud

Nos dois textos apresentam visões contemporâneas do ser educador e do artista. Considerações sobre o seu papel dentro da sociedade, bem como o processo de formação de ambos, enfatizados pelo decorrer do tempo, numa constante;ir e vir.
Loponte aborda no seu texto uma concepção de educador como atuante dentro e fora do contexto escolar, onde o mesmo problematiza a troca de experiências, comparando-o ao artista contemporâneo, que assim como Bourriaud considera também os fatores da sociedade e as influências da mesma na produtividade, no consumo e nos materiais pois assim como o professor artista, trabalha com a realidade que lhe é dada, o artista contemporâneo trabalha com a realidade de materiais, de local e em muitos casos assume o papel de um diretor que seleciona o que chega até o espectador, semelhante ao educador.

Angélica Neuscharank

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jean Oliver: Quero ser um Professor



Quero ser um professor

Mas não apenas um professor
Quero ser um comunicador e um Instigador

Quero ser um professor competente
Que mostre
Que ensine aprendendo
Que aprenda ensinando

Não quero ser somente um professor
Mas alguém capaz de sensibilizar
Refletir e causar reflexão
Alguém capaz de ver além
Buscar saídas, buscar encontros

Quero ser capaz.



Nessa foto, represento o educador que quero ser, observando que mesmo que na imagem pareça que há um começo e um fim, estes não existem. Temos uma infinita continuidade, gamas de possibilidades, que permeiam buscas e encontros, em diversos caminhos a serem descortinados nesta vida educacional.