segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Narrativa Visual...

Narrativa visual composta de montagens de fotos e signos, representando o dizer e o pensar visual do eu/professor.


01 - No dia a dia, as escadas em que passamos, degraus como símbolos de partida e mutação, nos preparamos para um avanço no domínio material ou espiritual, para passagens para diversas realidades, em que necessitamos de relicários, signos que nos dão esperança, sorte nos projetos, e força para recomeçar a cada partida e novo desafio. Nunca haverá um fim, mas sempre um novo momento a espera de acontecer.



02 - Somos produtos da junção de nossas experiência pessoas, de todos os relacionamentos, leituras, viagens, credos e modos de pensar e agir. Somos regidos por forças e impulsos, hormônios em conjunturas nem sempre explicadas. Procuramos, e em vezes nem sabemos o que exatamente. Queremos alguém, queremos de tudo, e nada levaremos.



03 - Em nossas vidas encontramos campos férteis em que muita coisa pode ser cultivada, muitos projetos programados, “beijaremos muitos sapos”, pois nem tudo dará certo. Seremos ouvintes, platéia, seremos atores principais ou coadjuvantes, disseminadores, sermos únicos em um mundo de muitos mundos, muitas realidades e infinitas possibilidades.



04 - Precisamos observar por onde andarmos, vamos nos deparar em diversos caminhos e círculos de possibilidades, algumas difíceis, outras nem tanto, onde não há começo, nem fim, somente vontades de preservar momentos, plantar a paz e a união, possíveis através da informação, na consciência e no saber. Tudo o que é feito e transmitido, terá o seu retorno.



05 - Poderemos subir ou descer, circular lentamente ou em disparada, nos ergueremos após cada queda, pois sempre haverá soluções e posteriormente novas problematizações, novos nascimentos. Nossas perdas serão encontros, nossas saídas serão novas chegadas e assim seguiremos com a justiça e a cultura ao nosso lado, como fontes de nunca sessam.



06 - Podemos nos sentir presos, enclausurados ou libertos, em barreiras visíveis, materiais ou imaginárias, pensamos muito em dinheiro, mais do que precisaríamos. Há coisas que nos prendem, nos largam, sempre há saídas e modos de desapego.





CONCLUINDO


Um professor é a junção de tudo, um amontoado de informações e experiências, pronto a agir, a problematizar e transparecer conhecimentos, em que repartimos o aprendido com um novo aprendizado, o diário, em que a cada nova experiência aplicada, trará novas problemáticas a serem atingidas, tudo funciona em sistema de troca e todos somos beneficiados. Como uma flor de lótus, o professor deve ter a força para a cada momento, se preparar para uma nova ressurreição, em novas formulações de conhecimento e pensamento, e constantes reinvenções.
Jean Oliver Linck




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