terça-feira, 20 de outubro de 2009

O que as narrativas tem haver com o ser professor e com a educação das artes visuais?

As narrativas estão presentes em tudo. No que diz respeito ao professor, e o ensino das artes visuais, esta relacionando-os no sentido de , os conteúdos, que o professor levará para a sala de aula para que sejam discutidos, refletidos, por ele e seus alunos.
Quer dizer, levar os problemas, fazendo questionamentos, não ter uma aula pronta (decorada), tem sim um tema, apontamentos, mas deixar a aula fluir, e claro, não deixar que se fuja do tema, sempre que alguém estiver "escapando", trazer de volta ao assunto. fazer levantamentos e debater, deixar os alunos falarem livremente sem cortes, e se necessário, fazer correções, se algo estiver fora do proposto.
Rose.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Interelaçao entre os textos O que é ser artista hoje - Nicolas Bourriaud; e Arte da docência em Arte: Desafios contemporâneos - Luciana Loponte.

Os dois textos falam dessa importância de utilizar como arte educador, das informações diversas que nos são oferecidas, onde o artista de hoje usufrui de outros campos culturais e aproxima isso do seu trabalho particular. Com os professores contemporâneos também deve ser assim, buscar trazer átona a realidade de cada um para dentro da sala de aula, problematizar toda essa informação diversa, de acordo com a bagagem cultural de cada um.

Sempre Renovando



Escolhi essa imagem, por significar que podemos estar em constante estado de renovação, que não podemos estar estagnados no tempo, sem deixar que o anterior se perca. A matéria prima é a mesma mas esta sempre buscando se transformar em uma coisa nova. Assim que pretendo ser como professora futuramente, pretendo sempre estar em estado de transformação para um entendimento melhor sobre o que é ser um educador.
Carina Plein

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A narrativa, o ser professor e a educação das artes visuais!



Assim como a narrativa carrega um narrador e um contexto a ser narrado, o professor também assume um papel de narrador, o qual carrega a narrativa do contexto da sala de aula.
Este contexto é narrado através das reflexões diárias que expõem de certa maneira,a experiência das suas vivências dentro e fora da sala de aula. Expoõem também as práticas que configuram-se em idéias, conceitos,etc. A partir dessa narrativa o professor se possibilita a fazer uma auto-análise do seu cotidiano, das suas ações e destas melhorar, destas pesquisar e ir em busca de um aperfeiçoamento para a invenção de futuras problemáticas.

Angelica Neuscharank

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Minha Narrativa


Objeto: Flor com uma pétala costurada no miolo.

Busquei esta flor presa por uma pétala pois mostra as dúvidas que tenho em exercer a docência em arte, uma experiência a qual estou me permitindo conhecer e ser conquistada, minhas inseguranças a cerca dos meus pensamentos e opiniões estão arraigadas por uma certeza que tenho e que em alguns momentos deixo de ter.

A falta de estabilidade me faz pensar em muitas coisas e me trazem muitos questionamentos sobre o que eu até então tinha como verdade sobre mim, tenho me conhecido muito mais permitindo-me novas experiências e novos pensamentos através de diferentes reflexões.

Isso tudo me mostra um novo caminho que eu ainda estou conhecendo, dando um passo de cada vez com receio mas sempre buscando novas vivências.

mariana binato de souza

Bazar do desapego

BAZAR
Por Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha, encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos..

O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste, ter que vender tudo que se tem!

- Não é não, respondi. Já passei por isso, e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto, vendi tudo. E por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som; tudo o que compõe uma casa...

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.

Às vezes, o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante... Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar... Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo..

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

E lhes garanto: se só possuímos, realmente, na vida o que dela pudermos levar ao partir, é melhor refletir e começar a trabalhar o desapego já.


"Há quem passe pelo bosque e só veja a lenha para a fogueira." Tolstoi

Carrego comigo as minhas experiências estas não vem em malas, não pesam e nem ocupam espaços, elas são minhas, vieram junto com os anos que a vida me deu, chegaram junto com o meu amadurecimento, as minhas percepções, reflexões e principalmente as minhas decisões. Meus objetivos podem ser semelhantes aos seus mas as minhas experiências modelam-no de uma maneira particular aí esta a diferença...

Mariana Binato de Souza

Comparação entre os textos de Nicolas Bourriaud e Luciana Loponte

Através da comparação entre os textos da Luciana Loponte e Nicolas Bourriaud observo que ambos buscam evidenciar as diferentes maneiras que existem em ser Artista e ser Professor de Arte trazendo estes temas à tona através de questionamentos seguidos de respostas, assim ambos buscam inserir o professor e o artista em um mesmo meio trazendo a vida e a arte contemporânea lado a lado com o objetivo de que a docência em arte e a vida como artista tenham uma maior aproximação.
Luciana Loponte traz questionamentos a cerca da docência em Arte com o intuito da percepção através do auto conhecimento, trazendo perguntas para a reflexão sobre si e sobre como a minha docência em arte é percebida pelos meus alunos, estes questionamentos são mencionados através do escrever sobre si, desenhar sobre si colocando-se em cena para si mesmo, trazendo a vida e as imagens dos artistas para nos acontecerem.
Bourriaud explana sobre 4 tipos de artistas, Avião furtivo, Novo Intruso, Parasita e Diretor. Através dos questionamentos de Loponte, sobre fazer as imagens dos artistas nos acontecerem, buscamos através destas imagens e destes diferentes tipos de artistas trabalhar com os questionamentos de Bourriaud no papel da docência, o Docente Avião Furtivo mostrando situações críticas e apontando apra lugares afiados, o Docente Novo Intruso habitando novos campos culturais em busca da interdisciplinariedade, os Docentes Parasitas mostrando as diferentes possibilidades do que pode ser feito com o que nos é dado e o Docente Diretor, selecionando fatos, registrando diferentes ações sem o desejo de atuar em um só campo.
Loponte e Bourriaud encontram-se com um complemento que busca a docência interagindo com as Artes de diferentes maneiras, buscando em alguns momentos questionamentos semelhantes para respostas distintas mas que se interrelacionam.
Mariana Binato de Souza

UM OBJETO,UM OBJETIVO!!



O objeto o qual escolhi,um fantoche, refere-se ao papel legitimador do professor, aquele utiliza da comunicação, dos meios visuais e da expressividade para problematizar o ensino.

Traçando um paralelo entre o professor bitolado com um fantoche,enfoco a questão de ainda existirem professores assim,que agem como fantoches e agem de maneira sistematizada, ambos constroem um diálogo, o qual nesse caso, apenas um que se expressa,o professor que "passa" o conteúdo.

O professor deve saber que ele é apenas um dos caminhos para a construção do conhecimento, saber que deve haver sempre um diálogo e que o professor nao será o espetáculo principal da aula, mas o que encaminha à mesma a se tornar um palco tendo os alunos os principais atuantes.

Angelica Neuscharank

sábado, 10 de outubro de 2009

Objeto: Caleidoscópio


Vejo o Mundo de Diversas Formas
São ângulos invertidos
Alguns Reais, outros nem tanto;

São Diversas formas de Ver
Outras tantas de Agir
e mais tantas de Pensar;

Vejo o Mundo e vejo Pouco
São Detalhes, são Percepções
Invento Idéias, traço Metas
Encarno Personagens
E vivo somente Um
Um Amontoado de Coisas,
Vivências, Sensações, Caprichos, Desleixos;

Vejo o Mundo
O Meu Mundo
E este são Muitos.

Neste jogo de palavras, transmito um auto reflexão ao ser Professor que vejo neste Objeto, que nos mostra o mundo de outras formas e de efeitos diversos.

Jean Oliver Linck

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Francieli : BOLA DE GUDE



Quando criança, sempre pegava uma bola de gude e ficava olhando atenta para o reflexo que a luz dava nela. Quando aproximava o olho do pequeno ponto de luz, eu viajava. Parecia que eu estava vendo algo, porque minha imaginação fluía. Ninguém veria nada... mas como era criança, eu me dava o direito de fantasiar.

Mas por que esse objeto traduz a professora que quero ser?

Porque quero isso. Que meus alunos tenham a oportunidade de se expressarem, de criar livremente. E que eu possa ver em cada um deles o que eu via nas bolinhas de gude da minha infânca: um mundo diferente e surpreendente.

Francieli: Por que essa imagem representa a professora que quero ser?






Quando vi pela primeira vez a imagem dessa belíssima obra do período helenístico:
Vitória de Samotrácia, o que senti foi inexplicável. Fiquei encantada. O conhecimento dessa obra desencadeou em mim sensações que me acompanham ainda hoje. Uma motivação inexplicável. Foi nesse momento que me apaixonei por escultura, que realmente me envolvi com o curso de Artes Visuais como jamais tinha me envolvido.
Acredito que isso só aconteceu porque me identifiquei com essa obra. Ela trouxe a tona meus desejos, que até então eu não conhecia. Ainda hoje quando olho para essa imagem sinto: liberdade.
E é isso que quero levar para meus alunos: oportunidades de se identificarem, de encontrarem algo que gostem, de costruirem juntos em sala de aula conceitos, dividam suas experiências. Que eles possam partir do seu dia a dia para entenderem esse mundo maravilhoso que é a arte!!!

Considerações sobre os textos O que é ser um artista hoje – Nicolas Bourriaud; e Arte da Docência em Arte: Desafios Contemporâneos – Luciana Loponte


Francieli

O papel do artista contemporâneo permeia por diferentes espaços,ambientes e situações. Ele pode fazer sua arte das mais variadas e diversas formas. Mas ao passo que temos uma liberdade tão grande se torna, obviamente, mais fácil criar, e por outro lado, mais difícil filtrar o que realmente é necessário em um trabalho. Acredito que essa seja a maior dificuldade do artista contemporâneo: selecionar.
No caso do professor de artes, a situação é semelhante. À medida que o artista hoje tudo pode, o professor, assim como o artista, tem que ter essa capacidade de seleção.
Quem vai validar ou não a obra do artista são os curadores, pessoas muito distantes do povo. Já quem vai validar ou não a obra de arte de um professor (que é sua docência) são os próprios alunos, tendo uma aceitação ou não de suas propostas.
Educar é sem dúvida uma obra de arte, e essa é a maior obra da vida de um professor. Acredito que só alcança a realização o professor que além de ensinar, aprende com o aluno, em uma troca constante.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rose: A caneta ( trabalho de escolha de um objeto e relacioná-lo com o o nosso papél enquanto arte-educador



Escrever, é algo que além de registrar, faz com que nos desfrutemos uma liberdade de nos expressar de forma, como vou dizer, pra mim, é mais fácil escrever do que falar, muitas vezes, e assim, tem muitas pessoas que se expressam melhor escrevendo do que falando, e vice-versa.
Sempre gostei de escrever, por isso me identifiquei com a caneta. Apartir dela, usando-a juntamente com um pedaço de papél, podemos registrar pensamentos, idéias, e as mudanças que vão acontecendo. Assim, quando formos ler, perceberemos as "metamorfoses" ocorridas.
Quanto a minha posição relacionado a caneta e a profissão professor, pretendo usá-la como intrumento de auxílio para os registros, e as mudanças vívidas durante o processo.

Rose: Como pretendo ser enquanto professora

Metamorfose Ambulante(Raul Seixas)

Prefiro serEssa metamorfose ambulanteEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Eu quero dizerAgora, o oposto do que eu disse antesEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrelaAmanhã já se apagouSe hoje eu te odeioAmanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
É chato chegarA um objetivo num instanteEu quero viverNessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrelaAmanhã já se apagouSe hoje eu te odeioAmanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
Eu vou lhe dizerAquilo tudo que eu lhe disse antesEu prefiro serEssa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudoDo que ter aquela velha opiniãoFormada sobre tudo.




Escolhi esta música do Raul, por falar da metamorfose, que não devemos ter um pensamento "rígido", endurecido, devemos estar abertos às mudanças. (05/10/2009).

Rose: Professor hoje X Artista hoje

Textos: Arte da docência em Arte: Desafios contemporâneos, da autora luciana Loponte, e O que é um artista hoje?, do autor: Nicolas Baurriaud:
Inter- relação entre os dois textos:


Ambos os textos tratam da questão da inovação, da atualização, tanto o professor, quanto o artista. Eles não podem 'parar no tempo", precisam sempre buscar coisas novas, desafios, criar, inventar.
Não devem ficar presos ao passado,ao que já foi feito, devem sim, relacionar o presente com este passado, sempre, e apartir disto, desta inter-relação entre passado e presente, agir hoje.
( 05/10/2009).

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Bourriaud x Loponte


O Arte-educador e o Artista

Na contemporaneidade têm-se a utilização de diferentes linguagens e materiais diversificados, trabalhando em torno de conceitos, utilizando a cultura visual e seus símbolos, comparando narrativas e diferentes representações, utilizando-se de trabalhos de interdisciplinaridade, em que há interação em outros campos culturais, sempre, contextualizando e problematizando o escolhido a ser mostrado.


"Ampliando os horizontes, para um processo de desconstrução no presente, provocando questionamentos de interpretações familiares, construindo outros em seu lugar".

Jean Oliver Linck

sábado, 3 de outubro de 2009

SER PROFESSOR...O PODER DE TRANSFORMAÇÃO!!!


Como pessoa sei que o poder de transformação não está apenas na mão de uma pessoa, bem como não acontece de um dia para outro.
Entender o papel de um professor, da sala de aula é muito mais do que saber que um necessita do outro neste processo e que ambos nao existem sem a presença do aluno.
Nesta constante surge ela, elemento de beleza natural, um tanto banal mas ao qual nao vivemos sem. Refiro-me a árvore e relaciono-a à tudo o que existe de positivo na profissão professor, tanto pela funcionalidade como pelo poder de transformação sobre a realidade!!
Aprendemos a vida toda o quanto a árvore é importante, e quanto ao professor?Qual a importância deste para a sociedade?Ele tem o seu papel de transformação reconhecido?

Quero ser um professor como uma árvore, que está em constante mudança, que apresenta várias ramificações e possibilidades aos alunos, que serve de peça fundamental para a vida das pessoas e principalmente que apresenta uma base firme, enraízada para partir com segurança na vontade de crescer e evoluir cada vez mais!!!

Angélica Neuscharank


Interelação dos textos da Luciana Loponte e Nicolas Bourriaud

Nos dois textos apresentam visões contemporâneas do ser educador e do artista. Considerações sobre o seu papel dentro da sociedade, bem como o processo de formação de ambos, enfatizados pelo decorrer do tempo, numa constante;ir e vir.
Loponte aborda no seu texto uma concepção de educador como atuante dentro e fora do contexto escolar, onde o mesmo problematiza a troca de experiências, comparando-o ao artista contemporâneo, que assim como Bourriaud considera também os fatores da sociedade e as influências da mesma na produtividade, no consumo e nos materiais pois assim como o professor artista, trabalha com a realidade que lhe é dada, o artista contemporâneo trabalha com a realidade de materiais, de local e em muitos casos assume o papel de um diretor que seleciona o que chega até o espectador, semelhante ao educador.

Angélica Neuscharank